O projeto traçado pela Ecoinside consiste na instalação de três Unidades para Autoconsumo. As Unidades de Produção para Autoconsumo (UPAC) permitem a mitigação da dependência de energias de origem fóssil e a redução da pegada carbónica do Tribunal.
O Tribunal da Relação do Porto (TRP) juntamente com a tecnológica Ecoinside celebraram uma parceria que faz deste tribunal o primeiro com tecnologia sustentável para o autoconsumo de energia “verde”.
“O Tribunal da Relação do Porto (TRP) juntamente com a tecnológica de energias renováveis Ecoinside, celebraram na primeira semana do mês de dezembro uma parceria que edifica um marco de referência na sustentabilidade nacional. A instalação não de um, mas de três sistemas de produção de energia para autoconsumo, fará do TRP o primeiro tribunal a investir nesta tecnologia de energia renovável em Portugal”, lê-se no comunicado.
A parceria foi formalizada na passada terça feira (dia 5) e estiveram presentes o presidente do TRP, o juiz desembargador José Igreja Matos; da Divisão Administrativa e Financeira do TRP, João Paulo Maricato, e o co-CEO da Ecoinside, António Cunha Pereira.
O projeto traçado pela Ecoinside consiste na instalação de três Unidades para Autoconsumo. As Unidades de Produção para Autoconsumo (UPAC) permitem a mitigação da dependência de energias de origem fóssil e a redução da pegada carbónica do Tribunal.
“José Igreja Matos, reforça o projeto não só pela estreia deste tipo de tecnologia num tribunal a nível nacional, mas antes pela dimensão do empreendimento. O fator motivador para o TRP apostar em painéis fotovoltaicos partiu, acima de um benefício financeiro, de uma noção consciente”, avança o tribunal em comunicado.
O juiz fala da necessidade de “recorrer às energias renováveis e procurar dentro da nossa (TRP) circunstância, humilde e pequena, contribuir para que o planeta se torne sustentável. Essa foi, digamos, uma resolução mais conceptual.”
No total as UPACs irão gerar uma potência pico 45,65 kWp obtidos pelos 83 módulos fotovoltaicos a instalar sobre a cobertura do edifício.
A solução concebida pela Ecoinside, veio no âmbito do concurso público lançado pelo TRP.
“Através de um conjunto de conversas que mantivemos com a Câmara Municipal do Porto (CMP) em que demonstramos essa preocupação. Da parte da CMP imediatamente essa preocupação foi acolhida, e mais do que isso, foi nos facultada um conjunto de instrumentos, de diretivas, de recomendações e de ajuda. Que nos ajudaram a levar esta intenção a bom porto”, revela o tribunal em comunicado.
A solução proposta pela Ecoinside, atende às preocupações de José Igreja Matos, relativa a uma intervenção discreta e cuidadosa no edifício, sem a necessidade de “parar” o trabalho diário do TRP.
“No contrato a própria empresa (Ecoinside) apresentou de facto o melhor projeto, também faz esse compromisso que haja essa rentabilização ao longo dos anos”, diz o juiz.
José Igreja Matos acrescenta o facto de a projeção permitir instalar os módulos numa zona resguardada na cobertura, indetetáveis vistos da rua. Não interferindo com a estética exterior do tribunal.
A sustentabilidade não é um conceito novo para o Tribunal da Relação do Porto. O tribunal está vinculado ao “Pacto do Porto para o Clima”, sendo um dos subscritores deste compromisso.
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