A partir de setembro, a AEP (Associação Empresarial de Portugal) vai dar início à instalação de painéis solares e de postos de mobilidade elétrica no Edifício de Serviços, em Leça da Palmeira.
A empreitada, fruto de uma parceria com a ECOINSIDE, uma tecnológica de energias renováveis, para além de marcar o arranque da estratégia de sustentabilidade da AEP para a próxima década, vai permitir que a energia gerada pela central fotovoltaica vá suprir em 45% as necessidades energéticas do edifício, que alberga vários serviços para as empresas e largas dezenas de colaboradores, pode ler-se num comunicado de imprensa.
Para financiar o projeto, a ECOINSIDE recorreu ao fundo de investimento de capitais próprios, que soma 15 milhões de euros, estreado em 2020, e que tem como propósito apoiar as empresas, associações e autarquias portuguesas na transição energética e na redução de consumo de energia elétrica.
A empreitada, com uma duração estimada de três meses, prevê a instalação de dois tipos de carregadores para veículos elétricos: um posto Ultra-Rápido (120KW), único na região, com ligação à rede MOBI.E e um carregador privado para utilização da AEP, e a instalação de 365 painéis solares no parque automóvel do edifício.
O desenvolvimento do projeto com a AEP marca, também, a estreia da ECOINSIDE enquanto Operador de Postos de Carregamento (OPC), passando a integrar a rede nacional de postos de carregamento de viaturas elétricas, MOBI.E, refere o comunicado divulgado pela Ecoinside.
Para Luís Miguel Ribeiro, presidente da AEP, “este projeto marca o arranque da implementação da estratégia de sustentabilidade, promoção da economia circular e transição energética que faz necessariamente parte do futuro da AEP. É neste sentido que nos vinculámos a um dos nossos associados, a Ecoinside, para instalarmos novas tecnologias que nos vão permitir diminuir o nosso impacto ambiental e contribuir para a construção de um futuro mais verde”.
Por seu turno, António Cunha Pereira, CEO da ECOINSIDE, destaca “a importância do projeto não só pela questão da diminuição da pegada ecológica das operações da associação, como por ser o primeiro projeto em que a Ecoinside tem a possibilidade de se afirmar enquanto OPC. Este é um perfeito exemplo daquilo que empresas e associações podem fazer juntas pela construção de um futuro melhor para todos”.