A empreitada, fruto de uma parceria com a empresa associada da AEP, ECOINSIDE, uma tecnológica de energias renováveis, para além de marcar o arranque da estratégia de sustentabilidade da AEP para a próxima década, vai permitir que a energia gerada pela central fotovoltaica vá suprir em 45% as necessidades energéticas do edifício, que alberga vários serviços para as empresas e largas dezenas de colaboradores.
Para financiar o projeto, a ECOINSIDE recorreu ao fundo de investimento de capitais próprios, que soma 15 milhões de euros, estreado em 2020, e que tem como propósito apoiar as empresas, associações e autarquias portuguesas na transição energética e na redução de consumo de energia elétrica. A ECOINSIDE nasceu em 2006, no Porto, e é uma tecnológica especializada em soluções de energias renováveis, eficiência energética e sustentabilidade.
A empreitada, com uma duração estimada de 3 meses, prevê a instalação de dois tipos de carregadores para veículos elétricos – um posto Ultra-Rápido (120KW), único na região, com ligação à rede MOBI.E e um carregador privado para utilização da AEP – e a instalação de 365 painéis solares no parque automóvel do edifício. O desenvolvimento do projeto com a AEP marca, também, a estreia da ECOINSIDE enquanto Operador de Postos de Carregamento (OPC), passando a integrar a rede nacional de postos de carregamento de viaturas elétricas, MOBI.E.
«Este projeto marca o arranque da implementação da estratégia de sustentabilidade, promoção da economia circular e transição energética que faz necessariamente parte do futuro da AEP. É neste sentido que nos vinculámos a um dos nossos associados, a ECOINSIDE, para instalarmos novas tecnologias que nos vão permitir diminuir o nosso impacto ambiental e contribuir para a construção de um futuro mais verde», comentou Luís Miguel Ribeiro, presidente da AEP
«É com enorme satisfação que vemos o nosso fundo de investimento a ser utilizado numa associação empresarial com um enorme peso na economia nacional. Este projeto é muito importante, não só pela questão da diminuição da pegada ecológica das operações da associação, como por ser o primeiro projeto em que a ECOINSIDE tem a possibilidade de se afirmar enquanto OPC. Este é um perfeito exemplo daquilo que empresas e associações podem fazer juntas pela construção de um futuro melhor para todos», realçou também António Cunha Pereira, CEO da ECOINSIDE.